Realizou-se no passado Sábado, dia 23 de Janeiro, o I Colóquio da Associação Tauromáquica Redondense, subordinado ao tema, “Tauromaquia, Presente e Futuro”.
Convidados estavam os antigos forcados, Srs. Simão Comenda e António José Zuzarte, assim como os críticos e jornalistas Srs. Maurício do Vale e João Cortesão mas, infelizmente, os dois últimos não puderam comparecer devido a imprevistos do foro pessoal.
A abrir, o moderador, o nosso caro José Rilhas, deu a palavra a essa lenda viva da forcadagem que é o Sr. Simão Comenda que nos fez uma dissertação sobre a evolução da técnica de pegar toiros, o aparecimento e crescimento dos diversos grupos de forcados, desde os seus primórdios até aos nossos dias, e ainda nos deixou comovidos, com um sentido apelo à juventude, e em especial aos elementos do GFAR presentes, para continuarem a honrar a mais lusitana das artes, que é a de pegar toiros, com dedicação, união e espírito de sacrifício e camaradagem.
O Sr. António José Zuzarte foi quem usou da palavra de seguida, centrando a sua intervenção na infelizmente pouco usada pega de cernelha, focando o facto de actualmente ser executada como uma pega de recurso e não como um complemento técnico e artístico que verdadeiramente é, e reflectindo sobre o facto de, se antigamente praticamente em todas as corridas podiam ser vistas pegas de cernelha pois eram os próprios forcados que faziam questão de as realizar, hoje em dia tal já não acontece, tendo entretanto mudado mudado a mentalidade do público que geralmente interpreta (mal) que um grupo só pega de cernelha quando não é competente o suficiente para confirmar a pega de caras.
O Sr. João Cortesão, embora impossibilitado de estar presente, fez questão de enviar à ATR um texto que foi lido pelo José Rilhas, onde citou por sua vez um outro texto do Eng.º. José Manso Portela aquando da fundação da Tertúlia AEMINIUM onde se reflectia sobre as cada vez maiores influências de Bruxelas como centro de decisões a nível também das tradições dos países da UE e de que maneira isso poderá afectar uma Festa Brava que, convenhamos, não prima pela união dos seus protagonistas e seguidores.
Depois foi então aberta ao público a discussão, tendo usado da palavra várias das pessoas presentes na audiência. A cavaleira amadora Joana Andrade opinou sobre as linhas actuais das ganadarias portuguesas e sobre a relação peso/agressividade dos actuais astados portugueses, o ganadero Falé Filipe teve uma breve intervenção acerca do seu gosto em termos de toiros, e das características que tenta desenvolver na Herdade das Covas. Falaram ainda Agostinho Borges, director de corridas, acerca do regulamento taurino em vigor e do que se pretende implementar mas que ainda está “na gaveta”; o Dr. José Manuel Silva, nosso conterrâneo e bem conhecido e exigente aficcionado que nos presenteou com uma autêntica viagem ao passado da literatura tauromáquica citando Ramalho Ortigão; o nosso amigo Hugo Calado, desafiado por um dos nossos elementos a comentar o papel e peso dos media no mundo torero de hoje; o Pedro Sapata que colocou uma pertinente questão acerca da “pegabilidade” de certos toiros considerados “impegáveis” ao que mais uma vez os oradores corresponderam com frases cheias de experiência e sabedoria; o grande João Patinhas que enalteceu a vontade e dedicação das gentes da nossa terra em, uma vez mais, partirem do quase zero para desenvolver um trabalho em prol da festa dos toiros e ainda o conhecido Fazé, antigo cabo dos Amadores de Elvas e actualmente apoderado da já citada Joana Andrade.
Do nosso GFAR, estiveram presentes cerca de uma dezena de elementos, o que, não deixando de ser positivo, também poderia ter sido melhor. Mas para primeiro evento, a adesão foi de facto acima do esperado, e a discussão animada, o que proporcionou momentos de aprendizagem e comunhão dos valores da nossa Festa Brava que pretendemos eterna!
Após o término do colóquio, foram atribuídas, numa pequena cerimónia informal, pequenas lembranças àqueles que colaboraram de alma e coração com a ATR durante a sua primeira época de actividade (Bombeiros Voluntários, Cruz Vermelha, médico, médica veterinária e enfermeira, assim como aos oradores do colóquio) e dessa maneira também deram o seu inestimável contributo para que 2009 tenha sido um ano de estreia repleto de triunfos.
Convidados estavam os antigos forcados, Srs. Simão Comenda e António José Zuzarte, assim como os críticos e jornalistas Srs. Maurício do Vale e João Cortesão mas, infelizmente, os dois últimos não puderam comparecer devido a imprevistos do foro pessoal.
A abrir, o moderador, o nosso caro José Rilhas, deu a palavra a essa lenda viva da forcadagem que é o Sr. Simão Comenda que nos fez uma dissertação sobre a evolução da técnica de pegar toiros, o aparecimento e crescimento dos diversos grupos de forcados, desde os seus primórdios até aos nossos dias, e ainda nos deixou comovidos, com um sentido apelo à juventude, e em especial aos elementos do GFAR presentes, para continuarem a honrar a mais lusitana das artes, que é a de pegar toiros, com dedicação, união e espírito de sacrifício e camaradagem.
O Sr. António José Zuzarte foi quem usou da palavra de seguida, centrando a sua intervenção na infelizmente pouco usada pega de cernelha, focando o facto de actualmente ser executada como uma pega de recurso e não como um complemento técnico e artístico que verdadeiramente é, e reflectindo sobre o facto de, se antigamente praticamente em todas as corridas podiam ser vistas pegas de cernelha pois eram os próprios forcados que faziam questão de as realizar, hoje em dia tal já não acontece, tendo entretanto mudado mudado a mentalidade do público que geralmente interpreta (mal) que um grupo só pega de cernelha quando não é competente o suficiente para confirmar a pega de caras.
O Sr. João Cortesão, embora impossibilitado de estar presente, fez questão de enviar à ATR um texto que foi lido pelo José Rilhas, onde citou por sua vez um outro texto do Eng.º. José Manso Portela aquando da fundação da Tertúlia AEMINIUM onde se reflectia sobre as cada vez maiores influências de Bruxelas como centro de decisões a nível também das tradições dos países da UE e de que maneira isso poderá afectar uma Festa Brava que, convenhamos, não prima pela união dos seus protagonistas e seguidores.
Depois foi então aberta ao público a discussão, tendo usado da palavra várias das pessoas presentes na audiência. A cavaleira amadora Joana Andrade opinou sobre as linhas actuais das ganadarias portuguesas e sobre a relação peso/agressividade dos actuais astados portugueses, o ganadero Falé Filipe teve uma breve intervenção acerca do seu gosto em termos de toiros, e das características que tenta desenvolver na Herdade das Covas. Falaram ainda Agostinho Borges, director de corridas, acerca do regulamento taurino em vigor e do que se pretende implementar mas que ainda está “na gaveta”; o Dr. José Manuel Silva, nosso conterrâneo e bem conhecido e exigente aficcionado que nos presenteou com uma autêntica viagem ao passado da literatura tauromáquica citando Ramalho Ortigão; o nosso amigo Hugo Calado, desafiado por um dos nossos elementos a comentar o papel e peso dos media no mundo torero de hoje; o Pedro Sapata que colocou uma pertinente questão acerca da “pegabilidade” de certos toiros considerados “impegáveis” ao que mais uma vez os oradores corresponderam com frases cheias de experiência e sabedoria; o grande João Patinhas que enalteceu a vontade e dedicação das gentes da nossa terra em, uma vez mais, partirem do quase zero para desenvolver um trabalho em prol da festa dos toiros e ainda o conhecido Fazé, antigo cabo dos Amadores de Elvas e actualmente apoderado da já citada Joana Andrade.
Do nosso GFAR, estiveram presentes cerca de uma dezena de elementos, o que, não deixando de ser positivo, também poderia ter sido melhor. Mas para primeiro evento, a adesão foi de facto acima do esperado, e a discussão animada, o que proporcionou momentos de aprendizagem e comunhão dos valores da nossa Festa Brava que pretendemos eterna!
Após o término do colóquio, foram atribuídas, numa pequena cerimónia informal, pequenas lembranças àqueles que colaboraram de alma e coração com a ATR durante a sua primeira época de actividade (Bombeiros Voluntários, Cruz Vermelha, médico, médica veterinária e enfermeira, assim como aos oradores do colóquio) e dessa maneira também deram o seu inestimável contributo para que 2009 tenha sido um ano de estreia repleto de triunfos.
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